Varal de Poesia
30 de setembro de 2023
JANELAS
9 de junho de 2023
Escritor Heverson Santana
Nascido em Natal, Rio Grande do Norte, no dia 1º de março de 1992, Heverson Santana é um talentoso escritor que se dedica a criar frases, reflexões e expressões de fé, capazes de transmitir emoções e pensamentos maravilhosos. Sua habilidade em enriquecer suas palavras com beleza e profundidade cativa aqueles que têm o prazer de ler seus escritos.
1. Os versos vão transformando o nosso intelectual, as atitudes consolidando o nosso caráter, a mente constantemente aprendendo e a imaginação flertando as nossas escolhas.
2. Às vezes temos a impressão que o ponteiro acelerou, que pelas manhãs o tempo passou ainda mais rápido. Talvez nossa área mental não tenha notado com total percepção o avanço do relógio, e mesmo vendo tudo se passar rapidamente, ainda assim esquecemos que o tempo existe.
3. O emocional utiliza-se do obstáculo, contudo, caminhar com sabedoria é se permitir viver.
4. A capa pode até ser feia, mas o conteúdo surpreende.
5. O tempo vai passando, os anos viram segundos no nosso cronômetro mágico; a simplicidade do dia a dia vai contemplando mais uma alegria de um novo amanhecer.
6. Para o ser humano, é bem mais fácil criticar em vez de ajudar a construir.
7. A vida nos traz contratempos que nem o tempo pode curar.
8. O dinheiro jamais comprará um amor, um sorriso, nem a verdade de uma história contada.
9. Resista a cada sofrimento, lute a cada batalha, e sempre se lembre que, aos olhos da fé, o recomeço é constante.
10. O poeta cria versos
Intensifica uma história
Chama a atenção
Sobre o perigo à base de prosas.
Compartilha amor
Fala sobre aprendizado
Conta alguns erros
E sentimentos frustrados.
É um bom guia
E aplica uma lição
Ao estimular a leitura
Dentro do coração.
17 de maio de 2023
Quem somos quando ninguém nos vê?
18 de fevereiro de 2023
Entre Escorpiões
Texto de orelha por Abilio Pachêco
Este segundo livro de Diego Wayne, coloca-nos imediatamente no centro das preocupações humanas desde o momento em que lemos o título. Se Sêneca afirmava que o homem era o lobo do homem, Diego sugere que nós vivemos entre escorpiões, espinhos, páginas sanguinárias. O homem deste tempo é “um maléfico animal bélico e irracional / movido por maquinações”. O sujeito lírico destes poemas nos coloca diante de uma vivência de choques constantes: injustiças, guerras, lutas pelo poder... A história da humanidade lida sob o ponto de vista dos oprimidos. Se “gays, mulheres, negros / incomodam muita gente”, os poemas de Diego nos indicam a possibilidade e a importância de ler a Histórica a contrapelo, como afirma Walter Benjamin. São poemas de convite à reflexão e à resistência, que integram a primeira parte do livro, intitulada “Manifesto do medo”. Mas os poemas de Diego não param por aí. Embora a luta continue presente na segunda parte do livro, este jovem poeta também nos apresenta poemas lírico-amorosos. O amor com suas delicadezas e sutilizas, mas também o amor e sua força impetuosa e violenta. Os jogos intertextuais e interdiscursivos, o passeio pela literatura universal, mas também pelas canções (como a epígrafe de Riahnna), ícones da cultura pop (Marylin Moroe) e referenciais bíblicas não só nos mostram um repertório de leituras como também as escolhas feitas para o estabelecimento deste diálogo, e de dessacralização. O amor carregado de erotismo também percorre as páginas desta segunda parte do livro de Diego. Versos que dialogam com iniciados e possuem uma linguagem que reflete os ensaios fotográficos que Diego costuma postar em seu instagram. Versos eróticos, como em “Cavalo de tróia” potentes e desafiadores, mas também versos deliciosos para serem lidos ao pé do ouvido, como “Casa comigo”.
As duas partes deste livro se completam. Falar de amor, de
amor erótico, de amor erótico homossexual, num mundo fechado a todas as formas
de amar e do amor; falar da fúria e da delicadeza que podem ser os
relacionamentos amorosos, num mundo cheio de escorpiões sanguinários, é também
uma forma de resistência e um convite à luta. Como li num muro de uma
universidade pública “Eles odeiam o amor. Odeiam a poesia. Façamos amor. E façamos
versos”
O CORAÇÃO DO HOMEM
O homem do meu tempo
é um maléfico animal bélico e irracional
Movido por maquinações
abusa mulheres e crianças
pulsa dentro de si um coração recheado de insensibilidades
No lugar de cérebro
um cemitério de gárgulas à espera da carniça
do primeiro a desistir dessa guerra sangrenta pelo poder.
Abafada está a voz de Deus pelo homem bomba
que respira guerra ingere balas e as vomita na boca de
inocentes.
Somos todos rebanhos à espera da sangria.
EROS
Cama macia
pele sedosa
arde no meio
da noite
atiçamos a brasa
a nudez velada
a boca se abre faminta
a fome não cessa
a terra gira
palavras escapam
como balões de ar
suor e sal
momento irracional
no peito o coração implode
a alma padece no íntimo.
MONÓLOGO
Amar só
é desfazer
as suturas do peito
todos os dias
pra alimentar-se
do próprio coração.
MALOGRO
O amor de outrora
malogra a fenda entre as costelas
de todos os abismos
foi o mais fundo que cheguei
bebo sobrevivência em doses homeopáticas
porque tudo que me alegra aproxima-me da morte
trago nas mãos um punhado de estrelas vivas
pra quem pinçar meu coração do peito.
IVANENSON
Saudade
é um arco-íris
que não se desfaz.
EROS II
Músculos
Saliva
sal
Suor do teu corpo
que provo com gosto
minha língua é uma serpente cega
que entra e sai
do teu templo de amor
ao teu lado calado
sou uma caixa de abelhas
prestes a ser aberta.
21 de agosto de 2021
A Garganta de Oizus
TELA DA NOVA ORDEM MUNDIAL
Tudo me parece errado
Eu vejo a tela azul
Mas enxergo o maligno
Ah, vai tomar no cu!
Altera a história
A verdade
Cria a nova
Realidade
Porcos que vivem nessa ferida
Morrendo dentro da orgia
Que fazem entre as cortinas
Enquanto comem a própria carne
O poema acima faz parte do livro A Garganta de Oizus, de Willlheim Lovegod (pseudônimo), Editora Marco Editorial, lançado em 01 de agosto.
.As poesias presas na garganta finalmente estão no papel. A visão angustiante de um jovem sobre a vida, gritada ao mundo, de Willlheim Lovegod.
Willlheim Lovegod é um homem simples do Rio de Janeiro viciado em escrever e ler qualquer que seja o tema, tem um gosto por conhecimentos gerais. Sempre lê a última palavra de um livro antes de começá-lo e anota resumos dos capítulos em um caderninho.
Um livro que começou a ser escrito dos 15 aos 18 anos do autor, como uma atividade de exploração da criatividade daquele jovem.
A Marco Editorial é uma editora independente voltada para livros digitais. Também trabalha com impresso, mas em baixa tiragem
Links para o site da Marco Editorial de acordo com as versões:
ePub: https://marcoeditorial.com.br/
Kindle: https://marcoeditorial.com.br/
Impresso: https://marcoeditorial.com.br/
12 de março de 2021
Retrato
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.
Tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Esta é minha recomendação para a campanha Prosa e Poesia da editora educativa Twinkl.
10 de dezembro de 2020
7 de outubro de 2020
Verdade e Pós-verdade
Com tanta Tela plana,
"Eu acho" virou ciência universal,
A Verdade agora já não vale mais,
E então a Terra ficou Plana.
Só sei que nada sei.
A dúvida não existe mais:
-Eu, tudo sei!
POESIAS E FOTOGRAFIAS
7 de fevereiro de 2020
Poemas
Fonte https://pbs.twimg.com/profile_images/2478702368/fake_loira_na_escola.jpg |