Eu
queria ser verdadeiramente bom,
Queria
soar como o mais cristalino som,
Queria
amar e compreender a humanidade,
Não
queria sentir revolta pela sua insanidade.
Mas,
Deus, ou seja o que for,
Não
me vestiu só com as roupas do amor,
Vestiu-me
um (terno) fato muito sovado,
Com
a gola polida e um cotovelo rasgado.
Em
vão o remendo e sacudo,
Mas
não o escondo debaixo de um sobretudo,
E
ser este simples, mas orgulhoso acto,
É
como se vestisse um novo (terno) fato.
OBS:"Considerei necessário utilizar as duas diferentes palavras que
representam o mesmo conceito, em Portugal e no Brasil, senão corria o
risco da ideia se perder. " Jose Baptista
José
Baptista
2 comentários:
Maravilhosa poesia...
Linda...
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