Talvez
nada produzisse sentido,
Se
o que existe, não existisse também invertido,
Se
em tudo raiasse o belo,
Seria
assim que o iriamos entendê-lo.
Talvez
todas as coisas tenham de ter um oposto,
E
isso, assim como tudo, aconteça de forma alheia ao nosso gosto,
Para
que algo possamos avaliar,
Tem
que existir algo, com que o possamos comparar.
Lisboa,
28 de Julho de 2015.
José
Baptista
4 comentários:
Bonito e verdadeiro. Nos afirmamos no nosso oposto.
Concordo,sem dúvida.
Poema excelente, expressa nossa solidão e ao mesmo tempo toda a nossa indecisão! Indico um poema excelente que demonstra nas palavras o drama de viver em um mundo sem sermos amparados ...
http://palavrasdecertosdilemasoficial.blogspot.com.br/2016/03/o-quarto.html
Boa Madrugada !
Ótimo poema,retrata bem,o estresse do dia a dia.
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