1 de fevereiro de 2017

Sobre Borboletas

Fonte da imagem: http://blogspotdiario.blogspot.com.br/2015/01/borboletas-christian-schloe.html


Por W. Lemos *

Criaturas encantadoras, coloridas e misteriosas. Assim são as borboletas.
Surgem repentinamente em lugares inesperados e improváveis.
Bastam alguns segundos para nos conquistar com sua beleza, leveza e delicadeza.
Também num piscar de olhos elas se vão. E deixam saudades, encantos e paixões.
Elas são brilhantes, sedutoras, alegres. E voam de forma sutil.
Não é difícil a gente se apaixonar por uma borboleta.
Uma vez seduzido, é normal querer admirar, observar, tocar.  
Querer tê-la por perto para sentir seu perfume, seu brilho, seu toque ao pousar.
Quero desvendar seus mistérios. Ou apenas contemplá-la e me encantar ainda mais.
Talvez as borboletas sejam tão belas, envolventes e atraentes por serem livres.
Afinal, precisam de liberdade para voar suavemente e flutuarem pelo ar.
Para pousar de flor em flor. Ou em qualquer outro objeto que à sua frente estiver.
Estou encantado por uma linda e exuberante borboleta.
Estivemos conectados por 2 breves, mas inesquecíveis momentos.
Depois de me seduzir ela se foi. Eu tentei convencê-la a ficar, a voltar.
Esforço em vão. Desde então, vivo a relembrar nossos encontros.
Quis ir atrás dela, seguir as pistas e seu perfume que ficaram no ar.
Recuei, mas não desisti! Ainda penso naquela encantadora e apaixonante criatura.
Compreendi que uma borboleta precisa voar, seguir seu rumo, brilhar por ai.
Se ela foi embora é porque não era minha. Não posso obrigá-la a voltar.
Dizem que quando mais corremos atrás de uma borboleta, mais ela se afasta.
E quando menos e espera ela vem e pousa em você. Tomara que seja verdade.
Quero que um dia essa teoria se torne realidade.
Enquanto isso, continuo aqui. À espera da borboleta que me seduziu...

Para Naves