É que na longa travessia,
de tempos e idades,
o porto se distancia
sob as vagas da puberdade.
É que a vida que corre,
na proa do meu veleiro,
cruza baía que morre
na praia do desejo...
E não há barco que volte,
ao cais donde veio,
acossado pelo vento norte,
a vida emite seu gorjeio.
A vida segue trama
de sinuosa troça,
pois carta e planta
debalde riscam rota
É que o velho barco,
pleno de vida e farto,
já acena no porto,
que toma seu fardo.
Brasília 25/04/2015
8 comentários:
EXCELENTE!
Muito bommmmmm
MUITO BOM !!!
ótimo! quanta simplicidade!!!
Lindo!
Obrigado :) que bom que gostaram.
Lindo demais!
Obrigado :)
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