29 de setembro de 2005

TRAVESSIA
















O que me é impossível
É deter esse momento fatal
Da passagem do dia para a noite
Ou da noite para o dia.

Porque a noite é desconhecida
E o dia imprevisível
Me amedronta a partida
Com mais de um caminho na saída

Passos peçam nessa passagem invisível
Me dói a angústia terrível
De precisar guiar minha vida.

Escrita por mim, Marli Fiorentin
Porto Alegre - 01/12/1985

3 comentários:

solfirmino disse...

Marli, esse é o nosso tema constante, o tempo escorre por entre os dedos, lembra dos meus relógios de Dali? Gostei muito do que escreveu.

Anônimo disse...

Profe adoramos a sua poesia é muito bonita,nós adoramos, também queremos agradecer pelo ótimo ano.Mil vezes obrigada.Beijão Sandra e Gláucia.

solfirmino disse...

Nossa, eu já tinha escrito aqui! Essa postagem me chamaou a atenção de novo...
Essa foto me chamou a atenção dessa vez.
Eu escrevi esse mês um poema sobre a ponte.