Como eu queria ser o vento na copa das árvores
E ser o silêncio que eu olho na beira da estrada
E diluir-me em vento e silêncio
E nada.
Ser a poeira que o tempo levanta,
E esse riso de canto de boca
E ser efêmera como olhar algo que passa, na estrada.
Como a imagem que gruda nos olhos e passa.
Mar de gotas eu sou
Pedra da beira da rua,
Que o piche não engoliu.
Permaneço ali no canto, olhando.
Como o vento na copa das árvores
E o silêncio na beira da estrada.
26/08/07
2 comentários:
Gostei muito!!
Alguns momentos de ausência, nos faz bons observadores.
Gostei, saudações!
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