4 de outubro de 2014

Ao som de Ludovico Einaudi – Divenire


Há sombras desalinhadas
e elas nos perseguem, pois estão dentro de nós
Há lembranças ligadas às sombras
E elas nos fazem sentir
Aquela dor, aquele doer dolorido
Há sinais de vastos campos claros
e lá somos livres e soltos, podemos voar
Não há dor em um clarão
Só a imensa felicidade do momento
E tudo se mostra extraordinariamente simples
Apensar de nós tentarmos emaranhar as sombras aos clarões
Mas, não há que se misturar
São insolúveis em si mesmos
Formam-nos por dentro
E no equilíbrio que se faz
No exato equilíbrio de quem somos
e quem queremos ser, há a paz
Há paz
A paz
O silêncio e a paz.

 Enviado por Fer Perl do blog

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