29 de março de 2016

MORTO PELO MEDO




Ele dizia me amar
Eu a ele não dizia nada
Ele partiu, me deixou, 
sumiu...
Antes de partir ele disse a mim 
palavras tristes, sofridas e obscuras 
Eu senti a dor da tua ausência todos os dias 
Então eu parti também, mas para outra dimensão,
não aguentava mais a dor da saudade que carregava 
no meu coração
Então sem me despedir a ninguém, eu morri
O que de mim restou, foi um cadáver caído no chão
da sala, com uma faca na mão 
Fui morto pelo medo 
O medo de amar.

Rafaela Rodrigues   

9 comentários:

Marco Aurélio disse...

Impressionante o quão trágico se mostra o medo de mar, bem como o fato de amar demais, considerando a exposição deste sentimento, ou ainda, o ato de amar erroneamente, se é que há erro presente no âmbito do amor, o amor, tão belo, e proporcionalmente, tão terrível.

Marli Fiorentin disse...

O amor é uma faca de dois gumes. Pode salvar ou matar.

Marco Aurélio disse...

E se tem algo por qual vale a pena salvar e morrer, é unicamente o amor!

Marli Fiorentin disse...

"Tão bom morrer de amor e continuar vivendo!" Essa é do meu poetinha amado Quintana.

Edinei Lisboa disse...

O Medo de amar permeia o ser humano
que ama mesmo com medo
e quando o amor morre
segue amando
morrendo e ressuscitando.

Edinei Lisboa disse...

manda uma imagem do seu blog pro meu email, pra eu colocar lá no Blog do Argonauta.
Abração

Marli Fiorentin disse...

Vou enviar. Ando sempre feito faísca atrasada, na correria. Abraço!

frô disse...

Pq cargas d'agua essa cena se repete tanto entre poetas?

Anônimo disse...

O amor dá medo e dá vida