Ele dizia me amar
Eu a ele não dizia nada
Ele partiu, me deixou,
sumiu...
Antes de partir ele disse a mim
palavras tristes, sofridas e obscuras
Eu senti a dor da tua ausência todos os dias
Então eu parti também, mas para outra dimensão,
não aguentava mais a dor da saudade que carregava
no meu coração
Então sem me despedir a ninguém, eu morri
O que de mim restou, foi um cadáver caído no chão
da sala, com uma faca na mão
Fui morto pelo medo
O medo de amar.
Rafaela Rodrigues
9 comentários:
Impressionante o quão trágico se mostra o medo de mar, bem como o fato de amar demais, considerando a exposição deste sentimento, ou ainda, o ato de amar erroneamente, se é que há erro presente no âmbito do amor, o amor, tão belo, e proporcionalmente, tão terrível.
O amor é uma faca de dois gumes. Pode salvar ou matar.
E se tem algo por qual vale a pena salvar e morrer, é unicamente o amor!
"Tão bom morrer de amor e continuar vivendo!" Essa é do meu poetinha amado Quintana.
O Medo de amar permeia o ser humano
que ama mesmo com medo
e quando o amor morre
segue amando
morrendo e ressuscitando.
manda uma imagem do seu blog pro meu email, pra eu colocar lá no Blog do Argonauta.
Abração
Vou enviar. Ando sempre feito faísca atrasada, na correria. Abraço!
Pq cargas d'agua essa cena se repete tanto entre poetas?
O amor dá medo e dá vida
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