Tenho
sido um viajante incansável,
Percorrendo
as terras do imaginável,
Coroei-me
descobridor do que está para além da Terra inteira,
O
meu séquito, são as ideias que trago no pensamento,
Mas,
fizeram a minha alma prisioneira,
Numa
prisão sem muros de cimento,
É
a mais segura e terrível prisão,
Feita
de muros de realidade,
A
cercarem o horizonte da imaginação.
Lisboa,
15 de Março de 2016.
José
Baptista
Um comentário:
Eu tenho dentro de mim um viajante...que não se cansa de descobrir o mundo...com mente de uma criança...
Gostei, abraço!
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