25 de março de 2016

O Viajante


Tenho sido um viajante incansável,
Percorrendo as terras do imaginável,
Coroei-me descobridor do que está para além da Terra inteira,
O meu séquito, são as ideias que trago no pensamento,
Mas, fizeram a minha alma prisioneira,
Numa prisão sem muros de cimento,
É a mais segura e terrível prisão,
Feita de muros de realidade,
A cercarem o horizonte da imaginação.


Lisboa, 15 de Março de 2016.

José Baptista




Um comentário:

NÓS DOIS disse...

Eu tenho dentro de mim um viajante...que não se cansa de descobrir o mundo...com mente de uma criança...

Gostei, abraço!