Perto
dos sonhos, os pesadelos são mais fortes
Perto
dos fortes, os fracos são mais unidos
Antes
da ferida vem o corte
Para
achar-se é preciso estar perdido.
O
corte, o sangue, a morte
O
bálsamo, a cura, a vida
Da
vontade ao sonho
Do
sonho ao plano
Do
plano ao ato
Do
ato ao fato
E
o fato?
Engano
ou sorte?
Ferida
ou morte?
Cura
ou corte?
De
fato,
O
que nos mantém vivos é a capacidade de recomeçar,
Sonhar
outra vez, sangrar e curar
Após
cada engano, cada anoitecer
Apesar
da insensatez
Ressuscitar.
Edinei Lisboa da Silva
O poema faz parte do livro Poesia , Prosa e Canção
Conheça mais do autor visitando o Blog do Argonauta
5 comentários:
Após cada corte...cada gota de sangue vertida...começa uma nova vida..
que nos faz mais fortes no caminho.
Gostei!Poema intenso.
Abraço!
No meu dia-a-dia, vejo gotas de sangue sendo derramadas paralelamente ao desejo de viver, entretanto, outras caem sobre o solo nutridas pelo desejo de encontrar outra vida.
Realmente um poema muito intenso, abraços!
Muito obrigado pela parceria, é uma honra fazer parte do Varal de Poesia. Conte sempre comigo. Grande abraço.
Excelente poema
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