Há um medo escondido
No papel que a Mulher carrega
Nas bordas do seu vestido.
Há um quase existir
Preso nas suas costuras malfeitas.
Há uma identidade inaudível
Ressoando lúcida
Pelas pregas amassadas da sua saia
Querendo virar poema.
Há a nula pretensão
Dilacerada pelo silêncio
Abrigado debaixo da sua nudez
Pura e retalhada,
Quase nada,
Árvore ainda
(Viviane Barroso)
Um comentário:
Vou passar por aqui mais vezes...
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