Aquela
manhã estava tão sombria,
A
cor acinzentada me entristecia naquele dia.
Olhava
para as ruas, pouca gente eu via,
Parecia
sozinha naquela manhã tão fria.
Quão fúnebre aparentava
aquele dia,
Tentava
disfarçar a tristeza em meu olhar.
Via
as pessoas sem energia em seu andar,
Sorria
com um ar de hipocrisia.
Queria
reviver sentimentos de alegria,
O labor não permitia, e
assim eu ia, eu ia, ao longo do dia.
Parei
pra pensar nas belas coisas da vida,
Logo
voltei a pensar nas mazelas daquele dia.
Tentava
me recordar dos bons vividos dias de calor,
Mas
os corações congelados de uma gente com ar mortificador,
Lembravam-me
os escombros de
uma caverna fria.
Em
minha mente a lembrança daquele dia,
Dia
de temor, aquele dia parecia o dia do terror.
Chovia
enquanto eu andava pela rua,
Tentava
apagar a minha amargura,
Mas
a chuva molhava minha face e descia pela rua.
Nada
mudava naquele dia,
E
assim eu ia, eu ia, ao longo do dia,
Nessa
mesma melodia.
Enviado por Priscila Diniz
2 comentários:
Gostei muito do blog e da ideia, se possível, gostaria de publicar algumas das minhas poesias também, e compartilho o meu blog: marigarzella.blogspot.com
Abraço!
Dias cinzentos, sou tão cercado de dias assim!
muito lindo esses versos! :D
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