11 de julho de 2015

Alquimia


 

Frente a um pobre romancista
Quase que equilibrista de emoção e razão
Que ponhe em seu paradigma
O estereótipo de solidão. 
Com única menção, a contratação de um alquimista
Que talvez encontre pista
De um novo coração.
Julgado na inquisição
E forçado a se perder junto a fumaça
Que pensar com sua única desgraça
Oferecer coração e vida
A uma pequena e querida
Que ponhe o fim da vida  
Na fogueira da solidão.


Lino Silva

4 comentários:

Unknown disse...

Muito Bom! Gostei.

Lucélia Muniz França disse...

Olá!!!
Seguindo teu Blog!!! Um abraço!!!
http://www.luceliamuniz.blogspot.com.br/

Anônimo disse...

Gostei! bem idade media romântica

Eduardo Costa disse...

Faz sentido... um alquimista procura primeiramente o impossível, inalcançável... transformar qualquer coisa em ouro... assim como os devaneios desse "alquimista" citado no texto