Carlos Drummond de Andrade, profético!
I
O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
Ai, antes fosse
Mais leve a carga.
II
Entre estatais
E multinacionais,
Quantos ais!
III
A dívida interna.
A dívida externa
A dívida eterna.
IV
Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?
2 comentários:
Interessante a sensibilidade do poeta, revelando o mal do presente e do futuro.
Os poetas de verdade estão à frente do seu tempo.
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