24 de outubro de 2016

Desejos não contados



Eu desisti de você meu bem
Porque, a você não consegui me mostrar
Por mais que tentei te fazer perceber
Você sutilmente mudava o olhar

Agora te tento tirar da memória
Vestígios que sobrou do que criei
Em noites, imaginando uma nossa historia
Por vezes sonhando acordado fiquei

Andando procuro não ver os teus olhos
Vejo-te passando, finjo que ignoro
Importo-me contigo calado, abafado
Você nem aí pra mim, de mim faz descaso.

No caminho agora vou voltar
A parte da fachada que entrei sem pensar
Pegar o restante da estrada que deixei
Seguirei até  à entrada de quem a mim, me querer bem.

Anderson Santos 

8 comentários:

Unknown disse...

Muito bonito.

Unknown disse...

Sentimento tão comum esse...

Cláudio S'bau disse...

Autêntico. Amei, pois cada momento da vida é motivo de uma bela poesia.

vivendo de poesias do pensamento disse...

lindo de mais

Unknown disse...

Olá.Como este espaço promove a criatividade, com as palavras deixo o meu blog para quem quiser conhecer ou seguir http://sugereme.blogspot.pt/ o meu muito obrigado pela vossa generosidade!

Felippe Vargas Macedo disse...

Óia!** ;) Lindo.*

Unknown disse...

Muito superficial, rimas pobres; Poesia se faz com a cabeça no chão e com os pés nas nuvens. Só uma crítica construtiva.
conheça meu trabalho nos links abaixo

http://letraseopiniao.blogspot.com/

https://youtu.be/LmB8mesmmeg

IVO FELIX disse...

excelente !!!