Quando me perco por um instante
No brilho dos seus olhos constante,
O pouco que tenho torna-se muito
E esse muito já me é o bastante.
Mas, se me perco
E você não me acha,
Minha doce amante,
Tudo que tenho torna-se pouco
E nada mais me satisfaz.
O mundo não me basta como antes.
Então me desalento em “ais”
Então, este muito que tenho
Torna-se pouco demais!
Percival Percigo Gomes
2 comentários:
Lindo este poema. apesar de eu ser suspeito para comentar... obrigado por lê-lo e apreciá-lo
Obrigada por compartilhar aqui seu poema. Esse jogo de palavras mostra bem a complexidade do sentimento "amar".
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